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No Dia da Independência, Eduardo Bueno explica por que o termo 'brasileiro' nasceu pejorativo

Peninha é o entrevistado do programa de segunda, 7/9

Por Gshow - 08/09/2020


No aniversário de 198 anos da Independência do Brasil, o Conversa com Bial recebeu o historiador Eduardo Bueno, o Peninha. Ele está lançando o livro "Dicionário da Independência, 200 anos em 200 verbetes", que antecipa as celebrações dos 200 anos em 2022.


Definido pelo apresentador como "o cara que mais se finge de maluco nessa terra", Peninha sugere, no livro, outras formas de abordar a história da independência. Um dos verbetes, "brasileiro", explica por que o termo nasceu pejorativo.


Eduardo Bueno conversa com Pedro Bial — Foto: Reprodução/TV Globo

O sufixo "eiro" sempre designou ofício: brasileiro era quem transportava e vendia (ou, nas palavras de Peninha, traficava) o pau-brasil. O historiador contou que quando as cortes portuguesas rompem com o Dom Pedro, o acusam de "brasileiro" do jeito mais pejorativo possível.

"Mas hoje não é mais. Somos brasileiros, temos orgulho, apesar dos pesares, apesar dos 7x1, dos vários 7x1 que tomamos."

O programa resgatou cenas do quadro dirigido por Pedro Bial e João Carrascosa para o Fantástico, em 2007, que tinha Peninha no papel de Dom Pedro no primeiro episódio. A premissa era a tese de que a proclamação da Independência foi o resultado de um dia de fúria do imperador.

A história que culmina no grito de "independência ou morte" começa no fim de agosto de 1822, quando Dom Pedro sai do Rio de Janeiro pela estrada "Caminho Geral" (outro verbete do livro de Peninha). O episódio mostra possíveis intempéries vividas pelo imperador enquanto seguia pela trilha indígena de trajeto semelhante ao atual da Rodovia Presidente Dutra, que liga Rio de Janeiro e São Paulo.

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